O Plano de Vacinação contra a COVID-19 foi apresentado a 3 de dezembro de 2020, pela equipa coordenadora que o desenhou, pela Ministra da Saúde, Marta Temido, e pelo Primeiro-Ministro, António Costa. O Governo e a task-force criada para a elaboração do documento definiram os grupos prioritários a quem a vacina deve ser administrada, estabeleceram as fases de vacinação, conceberam a logística de todo o processo e encarregaram-se de garantir a sua segurança.
A vacina é segura.
No desenvolvimento e aprovação das vacinas contra a COVID-19 foi garantida a sua eficácia, segurança e qualidade, através de ensaios clínicos e de uma avaliação rigorosa pela Agência Europeia de Medicamentos.
Os ensaios clínicos decorreram de acordo com os procedimentos habituais. Quer isto dizer que dezenas de milhares de voluntários foram vacinados e comparados com o número idêntico de voluntários não-vacinados. O tempo durante o qual os vacinados foram acompanhados, após a toma da segunda dose da vacina, ultrapassou as oito semanas. Este é o período durante o qual surgem efeitos adversos comuns após a toma, não se tendo observado, contudo, uma frequência ou gravidade destes efeitos que coloque em causa a segurança das vacinas.
Os ensaios não podem, no entanto, excluir a ocorrência de efeitos adversos muito raros. Estes efeitos são detetados pela vigilância implementada pelas autoridades de regulação dos medicamentos de cada país: no caso de Portugal, essa autoridade é o INFARMED.
A vacina é eficaz.
Até ao momento, existem cinco vacinas aprovadas pela Comissão Europeia: a da BioNTech/Pfizer, a da norte-americana Moderna, a anglo-sueca AstraZeneca, e a da Janssen Pharmaceuticals NV (companhia farmacêutica do grupo Johnson & Johnson) ) e a da Novavax.
Todas as vacinas são administradas por injeções no braço, separadas no tempo.
A Comissão Europeia contratualizou vacinas em nome de todos os Estados Membros através da celebração de contratos de aquisição prévia.
A vacina protege-me.
Ser vacinado contra a COVID-19 permite protegermo-nos individualmente contra a doença, bem como alcançarmos a imunidade de grupo, o que contribui para a proteção da saúde pública.
Apesar de muito eficazes, as vacinas não evitam completamente o risco de infeção. Evite deslocações desnecessárias, protegendo-se a si e a toda a comunidade.
A vacina tem efeitos secundários.
Tal como qualquer outro medicamento, também a vacina contra a COVID-19 pode ter reações adversas. A maioria delas são ligeiras e de curto prazo e nem todas as pessoas as identificam. Alguns indivíduos vacinados contra COVID-19 nos ensaios clínicos, relataram ter sentido:
- dor no local de injeção;
- fadiga;
- dor de cabeça;
- dores musculares;
- dor nas articulações;
Outros efeitos como vermelhidão no local da injeção e náuseas ocorreram em menos de 1 em cada 10 casos. Geralmente, estes efeitos desapareceram ao fim de 24 a 48 horas.
Os sintomas após a vacinação normalmente duram menos do que uma semana. Em caso de persistência dos sintomas ou se surgir outra reação que o preocupe, contacte o seu médico assistente ou a Linha SNS24 (808 24 24 24). Também pode reportar qualquer efeito adverso da vacina através do Portal de Notificação de Reações Adversas (RAM) do INFARMED, I.P.
Todos podemos ser vacinados.
Toda a população pode ser vacinada.
Contudo, se estiver com febre, tosse, dificuldade respiratória, alterações do paladar ou do olfato não deve ser vacinado contra a COVID-19 enquanto tiver estes sintomas. Também não deve ser vacinado enquanto estiver em isolamento profilático ou à espera de um teste COVID-19.
Depois de ser vacinado deve continuar a usar máscara e a respeitar o distanciamento físico. As vacinas conferem proteção contra a doença, mas não necessariamente contra ser portador e transmissor do vírus, sem exibir sintomas.
Em Gondomar, o plano de vacinação contra a COVID-19 teve início no dia 13 de janeiro de 2021. A operação, montada com o apoio do Município para a gestão logística e de recursos, iniciou-se junto dos profissionais de saúde da Unidade de Cuidados Continuados (UCC) do Hospital-Escola da Universidade Fernando Pessoa e na Clínica de Repouso-Lar de Idosos "O Aconchego do Forno", em Rio Tinto, tendo contado com a total colaboração e disponibilidade do Agrupamento de Centros de Saúde (ACeS) de Gondomar.
Desde esse dia, as primeiras doses da vacina contra o vírus SARS-CoV-2 começaram a ser distribuídas por outras Estruturas Residenciais para Pessoas Idosas (ERPI's) do concelho.
Marco Martins, Presidente da Câmara Municipal de Gondomar, salienta a importância deste dia, bem como o facto desta operação "ter sido montada em tempo record".
Lembre-se: a COVID-19 transmite-se através de gotículas expiradas pelo nariz ou boca, particularmente ao falar ou tossir. Também pode ser transmitida tocando nos olhos, nariz e boca após contato com objetos ou superfícies contaminadas.
Vacine-se: ajude a proteger os mais vulneráveis.
Para outras questões, consulte mais informações sobre a Vacinação COVID-19.