Após declaração do Estado de Emergência, foram conhecidas ao final do dia de ontem - sábado, dia 7 de novembro - novas medidas para o combate à COVID-19, como o recolher obrigatório, durante a semana, entre as 23 horas e as 5 horas da manhã e, aos fins de semana, a partir das 13 horas, nos 121 concelhos mais afetados do país, entre os quais o Município de Gondomar. As medidas entram em vigor na próxima segunda-feira, dia 9.
Para já, não está a ser considerado pelo Governo o encerramento das escolas, preservando assim o direito a estudar e a trabalhar. Por esse motivo, as medidas mais restritivas, anunciadas pelo Governo, incidem principalmente sobre o fim de semana.
As medidas:
- Controlo de temperatura corporal no acesso a:
- Locais de trabalho
- Estabelecimentos de ensino
- Meios de transporte
- Espaços comerciais, culturais e desportivos
- Testes de diagnóstico nos:
- Estabelecimentos de saúde
- Lares
- Estabelecimentos de ensino
- Entrada e saída de território continental, por via aérea ou marítima
- Estabelecimentos prisionais
- Outros locais, por determinação da DGS
Existe, ainda, a possibilidade da realização de testes de diagnóstico no acesso a um conjunto de espaços e ou instituições, nomeadamente testes antigénios, de caráter mais rápido.
- Utilização de estabelecimentos de saúde dos setores privado e social.
- Mobilização de recursos humanos para reforço da capacidade de rastreio, tais como:
- Trabalhadores em isolamento profilático
- Trabalhadores de grupos de risco
- Professores sem componente letiva
- Militares das Forças Armadas
- Limitação de circulação na via pública nos 121 concelhos, entre as 23 e as 5 horas da manhã.
- Limitação de circulação na via pública nos 121 concelhos, ao fim-de-semana, a partir das 13 horas e até às 5 horas do dia seguinte.
Nos próximos dois fins de semana, o comércio terá de encerrar a partir das 13h e os restaurantes só poderão funcionar em take-away (serviço apenas disponível até às 13 horas) e entrega de refeições ao domicílio.
O incumprimento do recolher obrigatório não é "uma questão penal", mas os cidadãos que não o cumprirem serão conduzidos pelas autoridades às suas residências.